"Inacreditavelmente, tentaram me matar hoje. Ao voltar de um dia fadigado de serviço, fui surpreendida com uma tentativa indireta de homicídio. Não que houvesse motivo...na verdade, meu algoz sequer me conhecia, mas mesmo assim tentou me matar. Fui surpreendida pelo susto, não acreditava que aquilo estava acontecendo comigo naquele momento. Quando entendi toda a situação, percebi que se tratava de uma linha que tentava me decepar. Linha comum, das mesmas utilizadas para juntar, unir, costurar...mas que dessa vez, tinha a função de serrar, romper, decepar, matar. O algoz, um moleque, desses de rua que você nunca sabe como surge e como some. Sua arma, uma pipa e linha com cerol."
O trecho acima faz parte do e-mail de uma amiga, que, indignada com o fato de quase ter perdido a vida por conta de uma estúpida brincadeira, veio desabafar, por nada poder fazer, já que a lei brasileira, como na grande maioria das vezes, é branda, levando o infrator a acreditar, com razão, que poderá contar com a impunidade já característica destas terras.
Vítimas do cerol, brincadeira que mata!
Segundo a ABRAM (Associação Brasileira de Motociclistas), no Brasil, são mais de 100 acidentes por ano, sendo que destes, 50% resultam em ferimentos graves, e em 25% dos casos, os ferimentos causam a morte do condutor da moto. Fonte
Resumindo, por mais divertido que você possa achar, a maldita linha com cerol fere e mata, e, embora a maioria dos casos ocorra com motociclistas, entre suas vítimas estão pedestres,ciclistas, pára-quedistas e skatistas.
Se você usa ou apoia quem usa cerol, então você é um criminoso
Quem solta pipa com cerol pode responder pelo crime de exposição da vida ou saúde de outrem a perigo. Em caso de acidentes, o crime passa a ser de lesão corporal e, em caso de morte, de homicídio. Fonte
Antes de cobrir a linha de uma pipa com cola e vidro moído, ou de apoiar quem o faz, imagine por um breve instante essa mesma linha se enroscando no pescoço de alguém que você ama, e tal qual uma navalha afiada cortando fundo o suficiente para banhar em sangue essa pessoa, que talvez morra lá mesmo, estendida na rua, sem saber o que a atingiu, jamais retornando para sua casa.
Minha amiga podia não ter retornado...
O vídeo a seguir tem cenas fortes, mas vale a pena ser assistido:
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