Dos 75 municípios, de Sergipe,15 já implementaram a Guarda Municipal
Segurança pública é motivo de preocupação para moradores do estado de Sergipe. Algumas cidades apostam no apoio da comunidade contra à violência. O problema da violência abrange varias questões sociais, diz o antropólogo Fernando Lins. Algumas cidades apostam no apoio da comunidade contra à violência.
A violência é um dos temas que mais afligem os habitantes dos aglomerados urbanos e combater o problema é um dos maiores desafios dos gestores públicos. Em Sergipe, os municípios estão utilizando a guarda municipal para reforçar a segurança pública.
Mesmo em cidades menores o clima de insegurança passou a fazer parte da vida dos moradores. “Antigamente a gente podia sentar embaixo de uma arvore sem problema nenhum. Mas de um modo geral é insegurança em todo o interior”, diz o agricultor Reginaldo Batista Santos.
A responsabilidade sobre quem deve garantir a segurança pública é uma dúvida comum a muitos sergipanos. A constituição federal prevê a segurança publica é dever do estado, direito e responsabilidade de todos. Por isso, o gestor municipal pode e deve participar implantando políticas publicas de segurança. O município pode participar implantando as guardas municipais, que além das atribuições de proteção de patrimônio serviços e instalações publicas podem cooperar com as policias estaduais.
“O gestor municipal tem tido um discurso preocupante e muito cômodo para ele, de que a segurança é de responsabilidade do estado. Não é verdade. É uma responsabilidade de cogestão. Porque os logradouros públicos, e os espaços vivenciais de uma cidade são da responsabilidade do município sim, dai as guardas municipais que são montadas para esse proposito”, diz o antropólogo, Fernando Lins.
Em Sergipe, dos 75 municípios, 15 já implementaram a guarda municipal. Em alguns municípios, os agentes não atuam somente na proteção de prédios públicos, como também na orientação do transito e ainda fazendo patrulhamento na área comercial e ronda nas escolas. “De certa forma isso representa uma tranquilidade, um bem estar para a escola”, diz o diretor de escola Ednaldo Gonçalves.
Um outro exemplo de apoio da segurança pública, são os conselhos municipais de segurança formados por cidadãos que trabalham de forma voluntária e que tem papel importante na colaboração com a policia . “O policial muitas vezes trabalha numa área, mas não conhece todos os problemas que a comunidade passa. Hoje não se faz segurança publica sem o apoio da comunidade de maneira geral. A comunidade tem que mostrar toda a problemática da segurança publica no seu bairro”, diz a presidente Federação dos Conselhos Municipais, Maria Edvan Correa.
Sobre o trabalho dos conselhos em apoio à polícia o coronel Jackson Nascimento destacou: “toda a sugestão do conselho é avaliada e passa por uma analise técnica. E, quando a medida é viável a policia militar acata. Nós entendemos que o motivo maior da nossa instituição é o atendimento a sociedade”.
Para o antropólogo além da integração a polícia, o gestor municipal e a comunidade o combate à violência abrange outras questões sociais. “A violência é muito mais que um simples espaço físico, ela transita pelo espaço psicológico, pelo espaço vivencial” finaliza.
Fonte: http://g1.globo.com/
A violência é um dos temas que mais afligem os habitantes dos aglomerados urbanos e combater o problema é um dos maiores desafios dos gestores públicos. Em Sergipe, os municípios estão utilizando a guarda municipal para reforçar a segurança pública.
Mesmo em cidades menores o clima de insegurança passou a fazer parte da vida dos moradores. “Antigamente a gente podia sentar embaixo de uma arvore sem problema nenhum. Mas de um modo geral é insegurança em todo o interior”, diz o agricultor Reginaldo Batista Santos.
A responsabilidade sobre quem deve garantir a segurança pública é uma dúvida comum a muitos sergipanos. A constituição federal prevê a segurança publica é dever do estado, direito e responsabilidade de todos. Por isso, o gestor municipal pode e deve participar implantando políticas publicas de segurança. O município pode participar implantando as guardas municipais, que além das atribuições de proteção de patrimônio serviços e instalações publicas podem cooperar com as policias estaduais.
“O gestor municipal tem tido um discurso preocupante e muito cômodo para ele, de que a segurança é de responsabilidade do estado. Não é verdade. É uma responsabilidade de cogestão. Porque os logradouros públicos, e os espaços vivenciais de uma cidade são da responsabilidade do município sim, dai as guardas municipais que são montadas para esse proposito”, diz o antropólogo, Fernando Lins.
Em Sergipe, dos 75 municípios, 15 já implementaram a guarda municipal. Em alguns municípios, os agentes não atuam somente na proteção de prédios públicos, como também na orientação do transito e ainda fazendo patrulhamento na área comercial e ronda nas escolas. “De certa forma isso representa uma tranquilidade, um bem estar para a escola”, diz o diretor de escola Ednaldo Gonçalves.
Um outro exemplo de apoio da segurança pública, são os conselhos municipais de segurança formados por cidadãos que trabalham de forma voluntária e que tem papel importante na colaboração com a policia . “O policial muitas vezes trabalha numa área, mas não conhece todos os problemas que a comunidade passa. Hoje não se faz segurança publica sem o apoio da comunidade de maneira geral. A comunidade tem que mostrar toda a problemática da segurança publica no seu bairro”, diz a presidente Federação dos Conselhos Municipais, Maria Edvan Correa.
Sobre o trabalho dos conselhos em apoio à polícia o coronel Jackson Nascimento destacou: “toda a sugestão do conselho é avaliada e passa por uma analise técnica. E, quando a medida é viável a policia militar acata. Nós entendemos que o motivo maior da nossa instituição é o atendimento a sociedade”.
Para o antropólogo além da integração a polícia, o gestor municipal e a comunidade o combate à violência abrange outras questões sociais. “A violência é muito mais que um simples espaço físico, ela transita pelo espaço psicológico, pelo espaço vivencial” finaliza.
Fonte: http://g1.globo.com/
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