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terça-feira, 4 de setembro de 2012

Em Maceió, Alagoas, Regina Miki cobra mais ações da Prefeitura no combate à violência

A secretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki, que está em Maceió para discutir os resultados do Programa Brasil Mais Seguro em Alagoas, participou, na tarde desta terça-feira (04), da 4ª e última sessão da Comissão Especial de Inquérito (CEI), da Câmara Municipal de Maceió, criada para investigar os números da violência na capital alagoana. Antes de começar a audiência pública, no plenário da Casa de Mário Guimarães, Miki cobrou mais ações por parte do Município no combate ao crime, defendeu a guarda municipal armada, confirmou que a quantidade de assassinatos no Estado diminuiu, e que a grande maioria dos homicídios já tem a autoria material descoberta. 

A secretária nacional chegou a Maceió nesta terça-feira, já se reuniu com os dirigentes da Força Nacional que estão em missão em Alagoas, encontrou-se rapidamente com o governador Teotonio Vilela Filho (PSDB) e, em seguida, participou da sessão da CEI. Entretanto, antes de começar o debate, ela concedeu coletiva.

A primeira cobrança de Regina Miki voltou-se para a Prefeitura de Maceió: “Quando descobri que o Jacintinho era um bairro violento e tinha algumas praças inutilizadas, mas que estavam à disposição dos moradores para servir de área de lazer, resolvemos, então, instalar uma base da Polícia Comunitária lá. É preciso deixar claro que o combate à violência não se faz apenas com o policiamento ostensivo. É preciso ter escolas boas funcionando e os agentes de saúde, que estão em contato direto com o povo, sabem dos problemas de cada família e podem acionar o órgão competente para tentar resolvê-los, e logicamente, têm que cuidar melhor da qualidade de vida daqueles moradores”, explicou ela. 

“A Guarda Municipal também pode auxiliar no trabalho da polícia. O Estatuto do Desarmamento prevê que os guardas andem armados, basta que sejam treinados para isso. Entretanto, é necessário que a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) treine esse pessoal para que ele possa saber manusear a arma. A própria Força Nacional poderia capacitar a Guarda, basta que a Prefeitura faça esse pleito. Mas, os profissionais terão que ter em mente a clareza de que só poderão fazer uso do armamento numa situação de extrema necessidade. O diálogo deverá ser a primeira alternativa de resolução de um conflito”, defendeu Regina Miki. 

Redução no número de assassinatos 

A secretária nacional de Segurança Pública voltou a afirmar que a quantidade de homicídios em Alagoas tem sofrido uma redação considerável. Ela informou que os números caíram em quase 50% nesses dois meses de implantação do Programa Brasil Mais Seguro, quando comparados com os dados do mesmo período do ano passado. 

Regina Miki também afirmou que a grande parte dos assassinatos em Alagoas já tem o autor identificado. “Em 80% dos homicídios nós já temos a autoria, o que é um dado muito importante. E, em 57% dos casos, os acusados já estão presos. Inclusive quero destacar os trabalhos do coordenador da Força Nacional Militar, capitão Celso Mlanarczyki e do coordenador da Força Nacional Judiciária, delegado Fernando Bruno, além dos serviços que estão sendo feitos pelas polícias de Alagoas. Estamos no caminho certo, tentando implantar a cultura da paz e combatendo a cultura da violência”, disse a representante do Ministério da Justiça.

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