A Polícia Civil apresentou, nesta segunda-feira, 25, seis pessoas presas, em cumprimento a mandado judicial de prisão decretado pela Comarca de Belém, acusadas de envolvimento no furto de 15 espingardas, do tipo escopeta, desviadas da Guarda Municipal de Belém, no ano passado. As ordens de prisão foram cumpridas por policiais civis da Divisão de Investigações e Operações Especiais (DIOE), sob a coordenação do delegado Vanildo Oliveira, presidente do inquérito instaurado para apurar o crime. Dos seis presos, cinco foram presos na Região Metropolitana de Belém e o outro em Breves, na Ilha do Marajó. As prisões foram cumpridas na sexta-feira passada. Os acusados são os irmãos José Bacelar de Lima, 24 anos; João Bacelar de Lima, 34; Diana Bacelar de Lima e Maria Antônia Bacelar de Lima, 33; Josias de Oliveira Pantoja, de apelido “Baixinho”, marido de Diana, e Aristides Nascimento dos Anjos Júnior, 31, marido de Maria Antônia.
O furto ocorreu em outubro de 2012. Na época, a Guarda Municipal de Belém denunciou o crime e procedeu ao registro do boletim de ocorrência. O caso foi encaminhado à DIOE para apuração. O delegado Vanildo Oliveira, titular da Delegacia de Ordem Social (DOS), vinculada à Divisão, tomou os depoimentos de funcionários da Gbel e da empresa transportadora TDM, que ficou, na época, encarregada pelo transporte das armas que deveriam ter sido entregues no almoxarifado da Guarda Municipal de Belém, situado na rodovia Arthur Bernardes.
Josias Pantoja, o “Baixinho”, ex-funcionário da TDM, é apontado como a pessoa que, juntamente com outro comparsa, enganou dois funcionários da transportadora que estavam responsáveis pelo transporte das armas. Ele convenceu os funcionários a levar o armamento até a rodovia Augusto Montenegro, em frente a uma panificadora, onde as armas foram retiradas e colocadas em um carro particular de propriedade do comparsa. O condutor do carro, na ocasião, passou-se por representante da Guarda Municipal de Belém encarregado em receber as armas, que estavam guardadas em uma caixa.
O dono do veículo já está identificado, mas não teve mandado de prisão decretado. Ouvidos em depoimento, os funcionários forneceram ao delegado as letras da placa do carro particular usado no crime. Nas investigações, foi possível a identificação do veículo. Ainda, durante as prisões, três mandados de busca domiciliar foram cumpridos. Os demais deram apoio para despachar as armas para receptores. Até o momento, as espingardas não foram encontradas. As investigações prosseguem para identificar e localizar os receptadores das armas.
Fonte:gmvaldecir
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